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Fonte: Getty Images |
A todo tempo somos bombardeados por uma série de itens sem
fim dos quais “não podemos viver sem”. Sejam eles o novo lançamento de um
celular, a roupa tendência da estação e tantos outros produtos. Há sempre algo
melhor do que o que você já possui. E daí, que o seu celular ainda seja
plenamente funcional? Haverá sempre um novo modelo cheio de novas
características que irão, na teoria, revolucionar sua vida, mas que, na
verdade, são subutilizados na maior parte das vezes .
Seguir a
vida neste ritmo pode resultar em grande frustração, pois nunca estaremos
satisfeitos por inteiro. Sempre tem algo que nos falta (ou assim somos levados
a pensar). E engana-se quem pensa que esta falta é exclusivamente material. Há
alguém com um casamento mais feliz do que o seu, alguém que se sente mais
bem-sucedido no trabalho do que você, e por aí vai... Dessa forma, vamos
construindo uma vida vazia de nós mesmos e repleta de “coisas” que adquirimos
ao longo da vida... e algumas dessas “coisas” são até pessoas!
Consumimos
para nos satisfazer? Ou quem sabe somos consumidos pela lei do “ter para ser”?
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Referência Bibliográfica:
Bauman, Zygmunt (1997). O mal-estar da pós-modernidade. Ed. Zahar, Rio de Janeiro.
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Referência Bibliográfica:
Bauman, Zygmunt (1997). O mal-estar da pós-modernidade. Ed. Zahar, Rio de Janeiro.
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